Apesar de despertarem simpatia de quem vê, a presença dos macacos-prego (Cebus apella) em algumas regiões da Florianópolis, como a Lagoa da Conceição, preocupa especialistas em primatas silvestres.
Isso porque o animal não é nativo do local, mas de outros estados, como Minas Gerais e São Paulo. Na ilha de Santa Catarina, os macacos-prego se proliferaram por conta da falta de predadores naturais.
Sem comida, eles invadem áreas urbanizadas em busca de comida, trazendo também doenças.
– Eles podem transmitir uma infinidade de vírus, alguns que a gente sequer sabe. Lembrando que o vírus da Aids se originou de um macaco, bem como o da herpes, da raiva. A mordida destes animais é impressionante. Eles têm que ser removidos do ambiente urbano - afirma o professor Rogério Guerra, especialista em primatas da Universidade Federal de Santa Catarina.
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