terça-feira, 3 de março de 2009
Em protesto em alto-mar, Greenpeace alerta!
Merial e WSPA Brasil juntas contra a cinomose
Pensando nisso, a Merial está lançando a campanha “Cinomose Aqui Não”, por meio da qual irá doar à WSPA Brasil 5% do total das doses vendidas nos meses de abril e maio da vacina Recombitek contra a cinomose.
– A Merial tinha a vontade de contribuir com a saúde animal através da doação de vacinas e tomou a iniciativa de fazer uma pesquisa para identificar ONGs renomadas capazes de fazer bom uso desse material. Foi assim que conhecemos a WSPA, que possui história, atuação nacional e trabalhos voltados para o bem-estar dos animais de companhia – conta Marta Helena Cintra, Analista de Marketing da área de animais de companhia na Merial.
A campanha será realizada em abril e maio em todo o Brasil. O objetivo é alertar médicos veterinários e donos de cães sobre a importância da vacinação anual e a necessidade de se eliminar essa doença grave (praticamente fatal) que ainda mata milhares de cães no país.
Para se ter uma idéia, apenas 7 milhões de cães são vacinados anualmente contra a cinomose, dentro de uma população estimada em 30 milhões de cães.
Sendo assim, a Merial se propôs a doar 5% do total das doses vendidas durante esses meses de suas vacinas contra cinomose, (Recombitek C4/CV para filhotes e Recombitek C6/CV para cães adultos). As vacinas serão encaminhadas para ONGs afiliadas à WSPA Brasil que trabalham com cães e contam com médico veterinário.
Além da doação, dezenas de milhares de panfletos e cartazes de conscientização serão distribuídos por clínicas espalhadas por todo o Brasil, anúncios serão publicados em revistas e pessoas interessadas no bem-estar dos animais também serão informadas sobre a campanha via newsletter.
A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo Vírus da Cinomose Canina (VCC) e pode afetar todo tipo de cão. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias. No entanto, ela não é uma zoonose, isto é, não passa para seres humanos, apesar de que o ser humano pode carregar o vírus até que ele chegue a um animal sadio.
A transmissão ocorre através do contato com secreções do nariz e da boca do animal, como por um espirro.
– Fora do hospedeiro, o vírus morre facilmente e, por isso, é fácil fazer o controle ambiental da disseminação da doença. A melhor opção para combater a doença é a prevenção através da vacina. O periodo de permanência do vírus no ambiente gira em torno de 30 a 40 dias, caso seja feita uma desinfecção adequada, de preferência com o uso de água sanitária. Mas normalmente pedimos uma margem de segurança de 3 meses, no mínimo – explica Mônica Almeida, Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil.
A informação está disponível e as vacinas também. Cabe aos veterinários do Brasil informar a seus clientes sobre a necessidade da vacinação anual contra a cinomose e a você, que ama seu cão, levá-lo para um dos locais de vacinação para dar a ele a dose recomendada e protegê-lo contra esse mal.
Lembre-se: cãezinhos podem ser vacinados a partir de 6 semanas de vida, sendo que animais doentes, subnutridos ou parasitados devem ser tratados antes de receber a vacina.
Luta contra a Farra do Boi registra avanços
De acordo com a setença, o Estado terá que pagar multa que poderá ser superior a 1 milhão de reais por descumprir, no período de 1999 a 2006, determinação judicial que proibe a realização da Farra do Boi em território catarinense.
A sentença chega num momento oportuno, na medida em que ocorre na ante-sala da Quaresma, quando com ou sem decisão do STF, a farra do boi é ainda praticada em algumas comunidades do litoral catarinense.
Vinte anos de luta
Apesar da decisão do STF, a Farra do Boi continuou a acontecer e foi seguida, ao longo dos anos, por intensivas campanhas contra essa prática por parte da WSPA Brasil (Sociedade Mundial de Proteção Animal) em parceria inicialmente com a ACAPRA (Associação Catarinense de Proteção aos Animais).
Após sua criação, o Instituto Ambiental Ecosul, em Florianópolis se tornou o principal parceiro da WSPA, sendo seu coordenador, Halem Guerra Nery, o principal artífice de nossas campanhas que incluíram desde reuniões com autoridades de Santa Catarina, como Governadores e Secretários de Segurança, Polícia Civil e Militar, Promotoria Pública e outros, até a realização de programas educativos, concursos em escolas, protestos públicos, coleta de assinaturas e mensagens do exterior, divulgação em outdoors e na mídia.
A própria Secretaria de Segurança do estado chegou a afirmar publicamente para a imprensa que a farra estava permitida em mangueirões e sem violência. De acordo com declarações feitas por autoridades policiais ao Diário Catarinense em 2004, a relutância pela proibição do evento vinha dos próprios políticos, já que muitos doavam o boi em troca de voto.
“Temos prefeitos que precisam dos farristas para se eleger.” - Coronel Valmir Cabral-Chefe do Estado Maior e Sub-Comandante da Policia Militar de SC. (Diário Catarinense – 26/03/04)
“O Comandante da Policia Militar da Região de Governador Celso Ramos, Capitão Marcos Aurélio Linhares declara que políticos participam da farra.” (Diário Catarinense- 04/05/04)
“Então, a atitude do governo vai ser, se depender de mim, de que a polícia tome uma decisão de observação para que não ocorram maus-tratos aos animais, sem..., sem violência...” (Luiz Henrique da Silveira-Governador de SC em entrevista à TV Barriga Verde - Março-2006)
Segundo a Gerente de Desenvolvimento da WSPA Brasil, Elizabeth Mac Gregor, a repressão das autoridades catarinenses sempre se mostrou muito fraca.
Ação Judicial
Para exigir o cumprimento da decisão estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal em 1997, o Dr. Carlos Barzan, advogado de Florianópolis simpatizante da causa animal, contratado pela WSPA entrou no ano de 1999 com uma ação judicial no estado de Santa Catarina. A sentença do desembargador Mauricio de Melo, em 2000, reconheceu a necessidade de tal cumprimento e estabeleceu multa de R$ 500,00 por dia de realização de farras.
Em 2006, diante de todas as provas de negligência e até de apoio governamental à prática da farra do boi, mais uma vez o Dr. Carlos Barzan, munido com um longo dossiê apresentado pela WSPA e o Ecosul, entrou com um processo judicial para cobrar o pagamento da multa de R$ 500,00 estabelecida em 1999 pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
O contéudo do dossiê foi elaborado a partir de matérias jornalísticas, imagens da farra inclusive com a participação de representantes do executivo e legislativo municipais de comunidades farristas, entrevistas em rádios e TVs e outros documentos relevantes.
Penalidade
Só agora, em 2009, a justiça concedeu parecer favorável ao processo e determinou que o Estado pagasse multa de 950 mil reais, podendo ultrapassar 1 milhão, caso sejam acrescidos os juros. O valor foi calculado levando-se em consideração o período de desobediência. No total foram contabilizados 1.091 dias.
A quantia deverá ser depositada na conta do “Fundo Estadual para Reconstituição de Bens Lesados”. Como membro do conselho gestor do fundo, o Instituto Ambiental Ecosul irá propor que parte da verba seja revertida para a ampliação do projeto educativo "Formação de Valores para o Respeito a Todas as Formas de Vida”. Esse projeto é voltado para o combate à violência e a busca de uma sociedade mais equlibrada, justa e pacífica para todos os seres vivos.
Segundo o Dr. Carlos Barzan essa quantia refere-se apenas ao período até 2006 e que a partir da apresentação de outros indícios, essa pena pode ser aplicada aos anos posteriores.
— A penalidade deve ser aplicada até que essa prática bárbara seja definitivamente erradicada, avalia Barzan.
A Farra do Boi e a sua origem
A Farra do Boi é um dos rituais mais violentos que envolve maus-tratos contra animais. Essa prática teria sido trazida por imigrantes portugueses da Ilha dos Açores para comunidades litorâneas do estado de Santa Catarina.
O evento acontece com mais freqüência durante a Quaresma. Esse período se inicia na Quarta-feira de Cinzas e termina na Sexta-feira Santa. A Farra se inicia quando os “farristas” – homens, mulheres e até crianças – correm atrás do boi com pedaços de pau, faca e outros objetos cortantes. Normalmente, o boi fica dias sem comer e é brutalmente ferido e morto. Na tentativa de fugir dos farristas, muitas vezes os bois correm em direção ao mar e acabam se afogando.
O Carnaval já passou, mas vale a pena rever!
Domingo, na Grande Rio, ele se encantou com a atriz Susana Vieira
Na segunda-feira, já enturmado, preferiu acompanhar uma ala da Imperatriz Leopoldinense
Cão sambista fechou a noite de folia com a Viradouro, última escola a entrar na Sapucaí
Equipes tentam salvar baleias e golfinhos encalhados na Austrália
As 194 baleias-piloto e dezenas de golfinhos ficaram encalhados na praia de Naracoopa, em uma ilha no Estado da Tasmânia na noite de domingo, o quarto incidente do tipo em meses recentes na região.
Nesta segunda-feira, dezenas de animais já haviam sido retornados ao mar e mais de cem moradores da ilha se ofereceram para ajudar.
Fonte: BBC Brasil
Pinguins ganham novos abrigos em parque da África do Sul
Fonte: G1
Bichano mais feio do mundo!!
De acordo com a atendente Christie Hartnett, Bat Boy já lida bem com a fama, e se acostumou a posar para fotografias. 'Todo mundo entra aqui, pega o celular e tira uma foto dele', conta. Com cerca de 8 anos, o bichano quer lutar agora para ser reconhecido como o gato mais feio do mundo. 'Pela internet, várias pessoas já mandaram mensagens de apoio e imagens de gatos feios, mas nenhum é mais horrível que ele', explica o veterinário Stephen Bassett, dono do animal. (Foto: Reprodução/WMUR 9 TV)
E dá-lhe picolé!!
O urso pardo Trina não só tomou um picolé de frutas como aproveitou para se refrescar tomando um banho, mesma escolha da elefanta Coala nesta terça-feira de calor intenso na cidade.
Fonte: G1