terça-feira, 3 de março de 2009

Em protesto em alto-mar, Greenpeace alerta!

“Lula: ABRa os OLHOS”!!!!

Ativistas do Greenpeace utilizaram hoje uma placa flutuante para sinalizar, no meio do oceano, a ameaça climática representada pela exploração das reservas de óleo e gás localizadas no entorno do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul da Bahia. A exploração de petróleo é uma ameaça direta à biodiversidade marinha da região e uma das principais causas do aquecimento global.
Com a mensagem “Lula: ABRa os OLHOS. Salve o Clima”, o Greenpeace exigiu do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação, via decreto, de uma Zona de Amortecimento (ZA) com 95 mil quilômetros quadrados para proteger o Parque Marinho e ajudar a manter a capacidade dos oceanos de atuarem como reguladores climáticos. A região tem a maior biodiversidade do Atlântico Sul, com um mosaico de ambientes marinhos e costeiros margeados por remanescentes de Mata Atlântica, incluindo recifes de coral, fundos de algas, manguezais, praias e restingas.
Lá podem ser encontradas várias espécies endêmicas (que só existem na região), incluindo o coral-cérebro, crustáceos e moluscos, além de tartarugas e mamíferos marinhos ameaçados, como as baleias jubarte.A Zona de Amortecimento, quando criada, impedirá atividades econômicas como a instalação de plataformas de petróleo e fazendas de camarão na região. Em 2003, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) chegou a ofertar 243 blocos de exploração de óleo e gás no entorno do Parque de Abrolhos em rodada de licitação.
Na época, a sociedade civil se mobilizou, dando início à Coalizão Abrolhos*. A ANP retrocedeu e o Ibama editou a portaria 39 criando a ZA, mas a medida foi suspensa pela justiça em 2007. “Em plena crise climática, Abrolhos, região mais rica em biodiversidade marinha e recifes de corais do Atlântico Sul, continua vulnerável à exploração de petróleo”, disse Leandra Gonçalves, da campanha de oceanos do Greenpeace. “Ou seja, a região está duplamente ameaçada – pelos vetores e pelos impactos do aquecimento global”.
Entre os impactos do aquecimento global que afetam os oceanos estão a elevação do nível do mar, o branqueamento dos corais, a acidificação das águas e a perda da biodiversidade. Na região de Abrolhos, especificamente, a exploração de petróleo e a carcinicultura ameaçam uma grande área de algas calcáreas, que funcionam como depósitos de carbono. São organismos como estes que tornam os oceanos os maiores sumidouros de carbono do planeta. “Os mares retiram cerca de 90% do CO2 lançado na atmosfera. No entanto, as águas cada vez mais ácidas por conta do aumento da temperatura e a degradação ambiental fazem com que os oceanos percam gradativamente sua função de reguladores climáticos do planeta”, afirma Leandra.
A ameaça da exploração de petróleo e gás em Abrolhos está ligada ao aumento da participação de combustíveis fósseis na matriz energética brasileira. Em dezembro de 2008, o governo brasileiro lançou o Plano Decenal de Energia Elétrica (PDEE), atualmente em consulta pública. Na contramão dos esforços globais de combate às mudanças climáticas, o plano prevê a instalação de 68 novas usinas termelétricas fósseis no país, das quais 41 utilizarão óleo combustível, um derivado do petróleo.
A conseqüência será um crescimento de 172% das emissões de gases de efeito estufa do setor elétrico. As emissões do setor, que hoje somam 14,4 milhões de toneladas, saltarão para 39,3 milhões de toneladas em 2017.


Merial e WSPA Brasil juntas contra a cinomose


Quando se fala sobre a saúde dos cães, muita gente sabe o que quer dizer raiva, doença do carrapato e sarna. No entanto, quando se fala em leishmaniose, parvovirose e cinomose nem todos conhecem essas enfermidades, mesmo que elas afetem grande número de animais.
Pensando nisso, a Merial está lançando a campanha “
Cinomose Aqui Não”, por meio da qual irá doar à WSPA Brasil 5% do total das doses vendidas nos meses de abril e maio da vacina Recombitek contra a cinomose.
– A Merial tinha a vontade de contribuir com a saúde animal através da doação de vacinas e tomou a iniciativa de fazer uma pesquisa para identificar ONGs renomadas capazes de fazer bom uso desse material. Foi assim que conhecemos a WSPA, que possui história, atuação nacional e trabalhos voltados para o bem-estar dos animais de companhia – conta Marta Helena Cintra, Analista de Marketing da área de animais de companhia na Merial.

A campanha
A campanha será realizada em abril e maio em todo o Brasil. O objetivo é alertar médicos veterinários e donos de cães sobre a importância da vacinação anual e a necessidade de se eliminar essa doença grave (praticamente fatal) que ainda mata milhares de cães no país.
Para se ter uma idéia, apenas 7 milhões de cães são vacinados anualmente contra a cinomose, dentro de uma população estimada em 30 milhões de cães.
Sendo assim, a Merial se propôs a doar 5% do total das doses vendidas durante esses meses de suas vacinas contra cinomose, (Recombitek C4/CV para filhotes e Recombitek C6/CV para cães adultos). As vacinas serão encaminhadas para ONGs afiliadas à WSPA Brasil que trabalham com cães e contam com médico veterinário.

O veterinário de cada uma dessas ONGs selecionadas irá, então, aplicar as vacinas e fornecer ao cliente um cartão de identificação devidamente preenchido, com carimbo, número do CRMV do veterinário responsável, assinatura e etiqueta da vacina aplicada. Ele também informará sobre a necessidade da vacinação anual.
Além da doação, dezenas de milhares de panfletos e cartazes de conscientização serão distribuídos por clínicas espalhadas por todo o Brasil, anúncios serão publicados em revistas e pessoas interessadas no bem-estar dos animais também serão informadas sobre a campanha via newsletter.

Cinomose
A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo Vírus da Cinomose Canina (VCC) e pode afetar todo tipo de cão. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias. No entanto, ela não é uma zoonose, isto é, não passa para seres humanos, apesar de que o ser humano pode carregar o vírus até que ele chegue a um animal sadio.
A transmissão ocorre através do contato com secreções do nariz e da boca do animal, como por um espirro.
– Fora do hospedeiro, o vírus morre facilmente e, por isso, é fácil fazer o controle ambiental da disseminação da doença. A melhor opção para combater a doença é a prevenção através da vacina. O periodo de permanência do vírus no ambiente gira em torno de 30 a 40 dias, caso seja feita uma desinfecção adequada, de preferência com o uso de água sanitária. Mas normalmente pedimos uma margem de segurança de 3 meses, no mínimo – explica Mônica Almeida, Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil.

Faça sua parte
A informação está disponível e as vacinas também. Cabe aos veterinários do Brasil informar a seus clientes sobre a necessidade da vacinação anual contra a cinomose e a você, que ama seu cão, levá-lo para um dos locais de vacinação para dar a ele a dose recomendada e protegê-lo contra esse mal.
Lembre-se: cãezinhos podem ser vacinados a partir de 6 semanas de vida, sendo que animais doentes, subnutridos ou parasitados devem ser tratados antes de receber a vacina.

Luta contra a Farra do Boi registra avanços

A luta pelo fim da prática da Farra do Boi registrou na última semana mais um avanço significativo. O Juiz Luiz Felipe Siegert Schuch titular da Vara de Rogatórios, Precatórios e Concordata da Comarca da Capital, julgou improcedentes os embargos feito pelo Estado às entidades que propuseram ação civil pública contra a prática da Farra do Boi em Santa Catarina.
De acordo com a setença, o Estado terá que pagar multa que poderá ser superior a 1 milhão de reais por descumprir, no período de 1999 a 2006, determinação judicial que proibe a realização da Farra do Boi em território catarinense.

A sentença chega num momento oportuno, na medida em que ocorre na ante-sala da Quaresma, quando com ou sem decisão do STF, a farra do boi é ainda praticada em algumas comunidades do litoral catarinense.

Vinte anos de luta
Desde 1997, depois de um longo processo legal iniciado em 1989 e levado a instância superior, a Farra do Boi foi proibida por acórdão do Supremo Tribunal Federal – STF, como sendo intrinsecamente cruel e portanto atentatória à Constituição Federal Brasileira, ficando o Estado de Santa Catarina obrigado a impedir a realização de tal prática em seu território.
Apesar da decisão do STF, a Farra do Boi continuou a acontecer e foi seguida, ao longo dos anos, por intensivas campanhas contra essa prática por parte da WSPA Brasil (Sociedade Mundial de Proteção Animal) em parceria inicialmente com a ACAPRA (Associação Catarinense de Proteção aos Animais).

Após sua criação, o Instituto Ambiental Ecosul, em Florianópolis se tornou o principal parceiro da WSPA, sendo seu coordenador, Halem Guerra Nery, o principal artífice de nossas campanhas que incluíram desde reuniões com autoridades de Santa Catarina, como Governadores e Secretários de Segurança, Polícia Civil e Militar, Promotoria Pública e outros, até a realização de programas educativos, concursos em escolas, protestos públicos, coleta de assinaturas e mensagens do exterior, divulgação em outdoors e na mídia.
A própria Secretaria de Segurança do estado chegou a afirmar publicamente para a imprensa que a farra estava permitida em mangueirões e sem violência. De acordo com declarações feitas por autoridades policiais ao Diário Catarinense em 2004, a relutância pela proibição do evento vinha dos próprios políticos, já que muitos doavam o boi em troca de voto.

“Temos prefeitos que precisam dos farristas para se eleger.” - Coronel Valmir Cabral-Chefe do Estado Maior e Sub-Comandante da Policia Militar de SC. (Diário Catarinense – 26/03/04)
“O Comandante da Policia Militar da Região de Governador Celso Ramos, Capitão Marcos Aurélio Linhares declara que políticos participam da farra.” (Diário Catarinense- 04/05/04)
“Então, a atitude do governo vai ser, se depender de mim, de que a polícia tome uma decisão de observação para que não ocorram maus-tratos aos animais, sem..., sem violência...” (Luiz Henrique da Silveira-Governador de SC em entrevista à TV Barriga Verde - Março-2006)
Segundo a Gerente de Desenvolvimento da WSPA Brasil, Elizabeth Mac Gregor, a repressão das autoridades catarinenses sempre se mostrou muito fraca.

Ação Judicial

Para exigir o cumprimento da decisão estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal em 1997, o Dr. Carlos Barzan, advogado de Florianópolis simpatizante da causa animal, contratado pela WSPA entrou no ano de 1999 com uma ação judicial no estado de Santa Catarina. A sentença do desembargador Mauricio de Melo, em 2000, reconheceu a necessidade de tal cumprimento e estabeleceu multa de R$ 500,00 por dia de realização de farras.
Em 2006, diante de todas as provas de negligência e até de apoio governamental à prática da farra do boi, mais uma vez o Dr. Carlos Barzan, munido com um longo dossiê apresentado pela WSPA e o Ecosul, entrou com um processo judicial para cobrar o pagamento da multa de R$ 500,00 estabelecida em 1999 pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
O contéudo do dossiê foi elaborado a partir de matérias jornalísticas, imagens da farra inclusive com a participação de representantes do executivo e legislativo municipais de comunidades farristas, entrevistas em rádios e TVs e outros documentos relevantes.

Penalidade

Só agora, em 2009, a justiça concedeu parecer favorável ao processo e determinou que o Estado pagasse multa de 950 mil reais, podendo ultrapassar 1 milhão, caso sejam acrescidos os juros. O valor foi calculado levando-se em consideração o período de desobediência. No total foram contabilizados 1.091 dias.
A quantia deverá ser depositada na conta do “Fundo Estadual para Reconstituição de Bens Lesados”. Como membro do conselho gestor do fundo, o Instituto Ambiental Ecosul irá propor que parte da verba seja revertida para a ampliação do projeto educativo "Formação de Valores para o Respeito a Todas as Formas de Vida”. Esse projeto é voltado para o combate à violência e a busca de uma sociedade mais equlibrada, justa e pacífica para todos os seres vivos.
Segundo o Dr. Carlos Barzan essa quantia refere-se apenas ao período até 2006 e que a partir da apresentação de outros indícios, essa pena pode ser aplicada aos anos posteriores.
— A penalidade deve ser aplicada até que essa prática bárbara seja definitivamente erradicada, avalia Barzan.

A Farra do Boi e a sua origem

A Farra do Boi é um dos rituais mais violentos que envolve maus-tratos contra animais. Essa prática teria sido trazida por imigrantes portugueses da Ilha dos Açores para comunidades litorâneas do estado de Santa Catarina.
O evento acontece com mais freqüência durante a Quaresma. Esse período se inicia na Quarta-feira de Cinzas e termina na Sexta-feira Santa. A Farra se inicia quando os “farristas” – homens, mulheres e até crianças – correm atrás do boi com pedaços de pau, faca e outros objetos cortantes. Normalmente, o boi fica dias sem comer e é brutalmente ferido e morto. Na tentativa de fugir dos farristas, muitas vezes os bois correm em direção ao mar e acabam se afogando.
Fonte: WSPA Brasil

Denuncie!


O Carnaval já passou, mas vale a pena rever!

Cão sambista invade a Sapucaí nos três dias de carnaval!!
Primeira aparição aconteceu sábado, durante desfile do Paraíso do Tuiuti.
Domingo, ele saiu na Grande Rio; e segunda; na Imperatriz e na Viradouro.

Sábado, cãozinho apareceu no desfile do Paraíso do Tuiuti, escola do grupo de acesso A

Domingo, na Grande Rio, ele se encantou com a atriz Susana Vieira

Na segunda-feira, já enturmado, preferiu acompanhar uma ala da Imperatriz Leopoldinense

Cão sambista fechou a noite de folia com a Viradouro, última escola a entrar na Sapucaí

Fonte: G1

Equipes tentam salvar baleias e golfinhos encalhados na Austrália

Equipes de resgate e voluntários usaram jet-skis, escavadeiras mecânicas e força bruta para salvar baleias e golfinhos que ficaram encalhadas em uma praia no sul da Austrália.

As 194 baleias-piloto e dezenas de golfinhos ficaram encalhados na praia de Naracoopa, em uma ilha no Estado da Tasmânia na noite de domingo, o quarto incidente do tipo em meses recentes na região.
As baleias ficam encalhadas periodicamente na Tasmânia no caminho de ida ou de volta da migração para as águas da Antártica. Mas os cientistas não sabem porque isso acontece.

Nesta segunda-feira, dezenas de animais já haviam sido retornados ao mar e mais de cem moradores da ilha se ofereceram para ajudar.


Fonte: BBC Brasil

Pinguins ganham novos abrigos em parque da África do Sul

O Parque Nacional Table Mountain, em Simons, na África do Sul, recebeu doações de caixas que servirão de ninho e abrigo para os pinguins que moram no local. (Foto: Schalk van Zuydam/AP)

Pinguim é fotografado no Parque Nacional Table Mountain, em Simons, na África do Sul. Por conta da diminuição da população de pinguins no local, caixas que servem como abrigo foram colocadas no terreno. (Foto: Schalk van Zuydam/AP)

Fonte: G1

Bichano mais feio do mundo!!

Feio é pouco!!!!
Nem só os bonitos ficam famosos, e o bichano Ugly Bat Boy é a prova disso. Considerado o gato mais feio do mundo pelos funcionários de um hospital veterinário em Manchester, no estado americano de New Hampshire, Bat Boy virou uma celebridade na cidade, atraindo visitantes e chamando a atenção com sua 'juba' leonina, que cobre apenas seu pescoço.

De acordo com a atendente Christie Hartnett, Bat Boy já lida bem com a fama, e se acostumou a posar para fotografias. 'Todo mundo entra aqui, pega o celular e tira uma foto dele', conta. Com cerca de 8 anos, o bichano quer lutar agora para ser reconhecido como o gato mais feio do mundo. 'Pela internet, várias pessoas já mandaram mensagens de apoio e imagens de gatos feios, mas nenhum é mais horrível que ele', explica o veterinário Stephen Bassett, dono do animal. (Foto: Reprodução/WMUR 9 TV)

E dá-lhe picolé!!

Com esse calor todo, até os animais precisam se refrescar!
Esse calor “animal” levou até o Zoológico do Rio a fazer alterações na alimentação dos bichanos. Além de frutas suculentas como abacaxi, laranja e melancia, o cardápio passou a incluir picolés de frutas para espécios como o macaco Aranha e a chimpanzé Cássia.

O urso pardo Trina não só tomou um picolé de frutas como aproveitou para se refrescar tomando um banho, mesma escolha da elefanta Coala nesta terça-feira de calor intenso na cidade.

Fonte: G1