quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pêlo de poodle agora é usado para fazer roupa

Dos pêlos crespos de Gabriel, um cachorro da raça poodle, nada se perde, tudo se transforma. Na tosa periódica, os chumaços que antes iam para o lixo, agora são coletados em novelos que, levados ao tear, viram lã de confecção.
A idéia surgiu entre alunas do curso técnico têxtil de uma escola profissionalizante, que analisaram as propriedades físico-químicas dos pêlos de diversos animais para saber qual deles se aproximava da lanugem das ovelhas. E a conclusão foi mesmo o danado do poodle.
A invenção ainda encontra resistência das pessoas, que acham o pêlo de cachorro menos nobre. Embora haja aceitação da indústria têxtil para a produção em escala para humanos, a lã de poodle, por enquanto, só é usada para roupinha de animais, que custam entre R$ 20 e R$ 100.

Entusiasta do projeto, o orientador, Renato Lobo, já usa um cachecol de pêlo de cachorro. "Tornamos o lixo em luxo para os animais, e passamos a fazer roupinhas para qualquer tipo de bicho", diz.
"Em mim não deu nenhum tipo de alergia. As pessoas têm preconceito e dizem: "ah, é pêlo de cachorro'", completa Lobo.
E aquele mau cheiro forte de bicho, não fica no tecido?
"Os pet shops tosam antes de lavar o animal e, no começo, o cheiro é horrível, mas depois do tratamento químico, saem o mau cheiro e as bactérias", diz Ellen Taís Santana, uma das alunas que participaram do processo de pesquisa.
Pulgas
Da lã canina, já saíram malhas, tricôs, crochês e tecidos planos. Hoje, a turma tem em estoque três toneladas de fios prontos para a produção comercial em escala.
Antes do tear, uma triagem é feita no pêlo para retirar impurezas, como fezes e pulgas.
E vale misturar todas as cores de pêlos de poodle, do preto ao branco, que, depois do tingimento, são descoloridos. Curiosamente, diz Santana, os pêlos do poodle gigante são os melhores, porque são mais compridos e "novelam" (enroscam) menos.

Segundo a escola, o Brasil tem uma população de cerca de 5 milhões de poodles, ou pouco mais de 17% de todos os cachorros do país. Para um rolo de 1,5 kg de lã são necessários três poodles de porte médio. E um único cão dá, em média, entre 500 g e 700 g de pêlo por ano nas tosas. "Seriam 2,5 milhões de quilos de pêlos de poodle", comemoram os alunos.

"Imagina se alguma "maison" vai usar pêlo de cadela para fazer casacos", desacredita a publicitária Ana Lúcia Fernandes, que na tarde de sexta levava o poodle Gabriel para passear na praça Buenos Aires, conhecido reduto para encontro de cães em Higienópolis (região central). "Ai, que nojo."

E se a lã de pêlo de cachorro causa estranheza em alguns, o que pensar de um lanche de pão de jaca, recheado de mortadela de tilápia e com sorvete de couve de sobremesa, outras invenções inusitadas dos alunos da escola profissionalizante, exibidas numa feira científica na semana passada?
E enquanto os pêlos de poodle não caem no gosto popular, os idealizadores cogitam uma fashion week só com tecidos de lã de cachorro.

Fonte: Folha de São Paulo


Égua curiosa é resgatada de árvore nos Estados Unidos

Uma égua foi resgatada em West Virginia (EUA) após ficar entalada em uma árvore.
Gracie ficou presa ao espiar o interior do tronco, colocando a cabeça dentro de uma fenda.
Surpreso, um morador da região passou pelo local e viu a égua relinchar e tentar se soltar, sem sucesso.

Ele chamou um vizinho, Jason Harschbarger, que usou uma serra elétrica para libertar o animal.
Gracie sofreu ferimentos leves.
Segundo Harschbarger, ela teve pequenos cortes nas orelhas e na cara.

"Parece que também sofreu um leve deslocamento de maxilar, mas acho que ela está se recuperando bem e poderá se alimentar sozinha", disse ele a uma equipe de TV local.
Fonte: Folha Online

Contra-ataque dos esquilos!

Os esquilos vermelhos, que habitam o Reino Unido, estão à beira da extinção. Com apenas 140 mil sobreviventes, os pequenos roedores são vítimas de uma epidemia de um vírus da família pox disseminado pelos seus “primos”, os esquilos cinza – que são imunes à doença. Contudo, cientistas descobriram recentemente que alguns esquilos vermelhos desenvolveram anticorpos e ficaram mais resistentes ao vírus.
No estudo, foram analisados cerca de 500 cadáveres de esquilos vermelhos. Oito dos animais foram expostos durante a vida ao vírus, mas morreram por outras causas. Tony Sainsbury, cientista da Sociedade de Zoologia de Londres e condutor do estudo, disse em entrevista ao jornal britânico The Independent que, antes, acreditava-se que o vírus era 100% letal para os esquilos vermelhos.
“A nova descoberta, de que alguns esquilos vermelhos não morreram em decorrência do pox, pode indicar um sinal de co-evolução entre o vírus e o hospedeiro”, afirma Sainsbury. Para o pesquisador, esses anticorpos podem representar uma chance de salvação para a espécie ameaçada. “A imunidade ao vírus pox dará a chance de lutar aos esquilos vermelhos. Sem os anticorpos, essa batalha estaria perdida para eles”.

Fonte: Época

Cão à fantasia

O Haloween ainda nem chegou (será no dia 31 de outubro), mas muitos já estão comemorando. No último final de semana, aconteceram três grandes concursos de fantasias… para cachorros!
Em Nova York, a festa foi no Times Square, com a finalidade de chamar a atenção para os cães sem donos que vivem em abrigos.
Em Kentucky, também nos Estados Unidos, aconteceu outra festa com fins beneficentes, para arrecadar fundos para o resgate de cães de rua.
Já em Kawasaki, no Japão, o objetivo era somente a diversão! Qual cãozinho tem a melhor fantasia?






Fonte: Época

Zôo de Atlanta comemora saúde de filhote de panda

A equipe do zoológico de Atlanta, nos Estados Unidos, comemorou ontem os exames feitos no filhote de panda que nasceu há cerca de um mês. A pesagem realizada pelos veterinários mostrou que o filhote, ainda sem nome, está com 2,2 quilos, quatro vezes mais que o peso de seu nascimento, em 31 de agosto.
Filho da panda Lun Lun, antiga moradora do zoo de Atlanta, o filhote é o segundo da espécie a nascer em Atlanta (o primeiro é seu irmão, Mei Lan, hoje com 2 anos) e o único panda nascido em todos os Estados Unidos em 2008.




Fonte: Época

segunda-feira, 20 de outubro de 2008