terça-feira, 18 de agosto de 2009

6a Cãominhada


Baleia e filhote nadam nas águas de Balneário Camboriú

Uma baleia franca, acompanhada do filhote, foi avistada próximo à Ilha das Cabras, na Praia Central, em Balneário Camboriú, por volta das 10h desta segunda-feira.
De acordo com o professor André Barreto, do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar/Univali), a curiosidade de algumas pessoas, que insistiam em seguir as baleias com pequenas embarcações, representa perigo para seres humanos e animais.

— Nesta época do ano, as baleias procuram um lugar tranquilo para a reprodução e a amamentação dos filhotes. A praia é como uma maternidade, onde os animais precisam de tranquilidade — explicou o professor.

Ibama estipula distância de aproximação

Segundo o professor, o barulho de motores ou contato muito próximo com embarcações pode ocasionar reações imprevistas, principalmente por parte dos filhotes, e causar graves acidentes. A aproximação a menos de 100 metros destes animais é proibida pelo Ibama.

— Uma baleia pode ficar em uma só praia com seu filhote durante semanas. Basta não ser incomodada — disse Barreto. O filhote visto em Balneário Camboriú tem entre um e dois meses de vida, mede cerca de cinco metros e pode pesar até uma tonelada nesta fase. A fêmea adulta pode medir até 18 metros. Outra aparição de baleia com filhote foi observada durante o fim de semana na praia de Quatro Ilhas, em Bombinhas. As aparições dos mamíferos no Litoral Centro-Norte são registradas pelo CTTMar/Univali e o Projeto Baleia Franca.

Fonte: ClicRBS

Uso de animais em programas de televisão é motivo de polêmica para o público

O abate de uma galinha em rede nacional. Animais silvestres como objetos de jogo. Pessoas assustadas cercadas de cobras e aranhas. As situações retratadas em reality shows de sucesso como “No Limite” e “Jogo Duro” têm sido motivo de polêmica para o público.
O questionamento compreende aspectos de interesse público: a ausência de cunho educativo, científico ou informativo nos programas; o uso gratuito de animais silvestres para fins de entretenimento; os rótulos negativos atribuídos a algumas espécies e a exposição desnecessária dos animais a certas situações.
A WSPA acredita que os animais têm o direito de viver livres de sofrimento evitável e opõe-se ao uso de animais para fins de entretenimento. Quando quer que sejam usados em programas de televisão, os animais não devem ser expostos a nenhuma forma de sofrimento, nem ser retratados de maneira que avilte sua espécie.
A WSPA também se opõe à distribuição de animais como prêmios, e sempre que o bem-estar de um animal sob supervisão humana estiver em questão. O animal deve, por esse motivo, ser beneficiado pela dúvida. Além disso, os diferentes propósitos para os quais os animais são usados devem ser regularmente reavaliados.
Posição do IBAMA

Adilson Gil, superintendente do IBAMA/RJ, em nota de esclarecimento à WSPA, informa que embora não haja uma norma interna no IBAMA que disponha especificamente sobre a proibição do uso de animais silvestres nos reality shows, o órgão está empenhado em produzir uma normatização nacional prevendo essas situações. Os representantes das principais emissoras estão sendo convocados pela instituição para diálogo relacionado à exposição da fauna silvestre e avaliação desse contexto.
Adilson também recomenda ao público as atitudes a tomar:
– Destaco para a orientação, sempre pertinente, que a sociedade diversa a esta exposição se manifeste à emissora e patrocinadores, no sentido que os mesmos sintam o repúdio de parcela da sociedade aos produtos e redes que estimulam ações contrárias aos seus padrões éticos e morais.

Fonte: WSPA

Pesquisa avalia o perfil e o comportamento dos donos de animais de companhia no Brasil

O levantamento avaliou mais de 2.100 domicílios em abril deste ano, abrangendo seis regiões do país que, somadas, representam 20% dos domicílios brasileiros. Com base científica, a pesquisa tem por objetivo acompanhar os hábitos e as tendências dos proprietários de pets brasileiros.
O médico veterinário e presidente da Comac, Luiz Luccas, ressalta a importância das informações obtidas pelo Radar Pet 2009:
– O mercado necessitava desse número oficial, pois até então havia apenas uma estimativa sem base concreta na realidade do Brasil. O Radar Pet tem base científica e foi esmiuçado para apresentar características importantes sobre os proprietários de cães e gatos e os seus animais de estimação –, avalia Luccas.


Perfil dos donos de animais de estimação

Os dados da pesquisa confirmam a preferência dos cachorros como animais de estimação. Eles representam 79% das escolhas, sendo os gatos preferidos por 10% da população. As duas espécies coexistem em 11% dos lares que têm animais de companhia. Os números ajudam a desmitificar algumas ideias pré-concebidas entre poder econômico e guarda de pequenos animais. Na classe A, por exemplo, 52% dos domicílios têm pets. Esse percentual cai para 47% na classe B e 36% na classe C. Ao contrário do que se acreditava, a classe A não prefere os gatos. Essa espécie equivale a 9% da preferência desse grupo. Os cães são prediletos em 85% e as duas espécies convivem em 6% nos lares dessa classe.

Segundo Luiz Luccas, a presença de pets decresce à medida que a renda familiar cai: – Isso é explicado pelo custo dos produtos para esse segmento, especialmente em um país com carga tributária equivalente a 50% do preço final dos produtos. No segmento de animais de companhia os impostos brasileiros estão entre os mais elevados do mundo.
A pesquisa também mostra a relação entre o estado civil do proprietário e a sua preferência na hora de adquirir um animal de estimação. Os cães, apesar de requererem mais cuidados e serem mais dependentes dos donos, são os queridinhos dos solteiros. Os felinos são escolhidos por 20% dos solteiros, em contraste com os 73% que preferem os cães. Quando o assunto é casais sem filhos, a preferência por cachorros é ainda maior: 83% contra 6% optam pelos gatos.

Os animais de estimação preenchem o vazio e dão a alegria para os casais que não têm filhos. Segundo a pesquisa 43%, desse gênero familiar possuem cães e gatos. No entanto, esse número cai consideravelmente nos casos dos casais com filhos de até nove anos. A preocupação com a higiene e a segurança com os filhos pequenos levam apenas 33% dos casais a manter animais de estimação em casa.
O presidente da Comac destaca a importância dos resultados da pesquisa para corrigir ideias erradas, como o caso dos pais que distanciam as crianças dos animais de estimação como forma de protegê-los.
– Essas informações são fundamentais para que possamos investir na desmistificação desse conceito, uma vez que é possível e especialmente, saudável, a convivência entre crianças e animais de estimação. Inúmeras pesquisas indicam claramente o impacto positivo do animal no dia-a-dia e também na saúde e no comportamento das crianças –, ressalta Luccas.

Moradia, raças e nomes mais populares

De acordo com o Radar Pet, o tipo de moradia também pode exercer grande influência no momento de adquirir um animal de estimação. Os dados mostram que o cão está com 79% dos proprietários que moram em casa e em 78% dos que vivem em apartamento. Já entre os gatos, 8% moram em casas e 18% em apartamentos.

Quando se fala em adoção, a raça dos pets parece não ser determinante na decisão, sendo os “vira-latas” a preferência nacional: Os animais sem raça definida (SRD) estão em 36% das escolhas, seguidos por poodle (24%), daschund (7%), pinscher (7%), entre outros. No caso dos gatos, os animais SRD representam 77% das respostas, seguidos por siamês (26%), persa (4%), angorá turco (3%) e outras raças.

A escolha do nome do fiel companheiro é outro ponto destacado na pesquisa. No caso dos felinos, Mimi (3%) e Mel (2%) são os preferidos, seguidos por Kiko, Nino, Belinha, Chiquinha, Fredy, Garfield e Preto (cada um destes aparece em 1% das respostas). No caso dos cães, os proprietários preferem Mel (3%), Nina (2%), Billy (2%), Bob (2%), Suzi (2%), Princesa (2%) e Rex (1%).

Evolução do mercado pet

No Brasil, o mercado pet tem mostrado nos últimos anos o seu potencial de crescimento. As indústrias de produtos para a saúde animal investem cada vez mais em pesquisas e inovações para oferecer aos donos o melhor para os seus animais.
Segundo valores líquidos da Indústria, o segmento pet brasileiro responde por 12% do faturamento da indústria de produtos para a saúde animal: cerca de R$260 milhões. Diante do amadurecimento e do caminho promissor do segmento de pequenos animais, a pesquisa Radar Pet apresenta um valor significativo.

Para o presidente da Comac, Luiz Luccas, o grande valor da pesquisa reside na avaliação do perfil e comportamento dos lares brasileiros com animais de companhia.
— São dados importantes e inéditos que auxiliam na análise do perfil e das tendências desse mercado, de acordo com as necessidades dos proprietários, servindo de base para uma orientação sólida aos veterinários e demais envolvidos no setor. Pretendemos atualizar esta pesquisa a cada dois anos para observar a evolução do segmento no Brasil, conclui Luccas.


Fonte: WSPA

É hora de brincar

Como toda criança de cinco meses, ele explora o ambiente onde vive, no zoológico e aquário Columbus, em Ohio, nos Estados Unidos, e está sempre se divertido com o novo passatempo. O brinquedo foi criado pelos tratadores para ajudar o bebê-elefante a se exercitar e gastar sua energia - e assim dar um tempo para a mãe, Phoebe, descansar um pouquinho. Os elefantes asiáticos, espécie de Beco, estão na lista dos animais ameaçados de extinção e sua manutenção em cativeiro é uma esperança de manter a espécie viva.
Fonte: Época

Carta ao ser humano

"Fui criado pelo mesmo Deus que criou você. Sinto frio, fome, sede, medo, dor, assim como você.
Por favor, não me use para se divertir, não me exponha ao ridículo, não me humilhe, não me maltrate e nem abuse de mim. Só o que quero é sua amizade e carinho.
Não peço que goste de mim, mas somente que me respeite. Olhe nos meus olhos e depois olhe nos seus e verá como somos parecidos.
No meu olhar você pode ver doçura, alegria, tristeza, desespero, amor ou sofrimento, e isso eu também posso ver no seu olhar! Por vontade do nosso Criador, não posso falar e nem me defender da brutalidade e crueldade dos seus semelhantes, mas se eu pudesse falar agora, diria a todos que eu também mereço viver e sou digno de respeito, assim como você...
Com carinho, Um animal"


Autora: Marta Maganha

Surpresa no céu

Estimativas dão conta de que a chance de um pássaro nascer albino (ou seja, desprovido de pigmentação) é de uma em 18 mil. Isso explica porque observadores de pássaros reunidos em Aberdeenshire, no Reino Unido, ficaram tão entusiasmados com o que viram.
Steve Copsey foi o responsável pelo registro da aparição de uma andorinha albina. “Ela surgiu como um anjo, em meio a um grupo de andorinhas comuns”, afirma.

Geralmente, um pássaro albino tem a visão mais fraca e asas delicadas, o que pode reduzir sua habilidade de voo. Eles também costumam ser ignorados por outros indivíduos de sua espécie. Entretanto, esse passarinho fotografado parece se dar muito bem com seus companheiros.

Sumindo do mapa?

O panda-gigante da China pode ser extinto em duas ou três gerações, por conta do rápido crescimento da economia do país, o que vem destruindo o habitat desse animal. O alerta foi feito nesta segunda-feira (17/08) pela organização não-governamental WWF - World Wildlife Fund.

O problema é que o habitat dos pandas está sendo fragmentado, o que dificulta que diferentes populações desses animais entrem em contato para se reproduzirem e aumentarem o número de representantes da espécie.
"Se o panda não conseguir se encontrar parceiros de outros habitats para se acasalar, a extinção pode vir em duas a três gerações", afirma Fan Zhiyong, diretor do programa de espécies da WWF na China. O risco de endogamia (cruzamento com membros de seu próprio grupo) reduz ainda resistência do panda às doenças.
"A construção de estradas próxima às reservas naturais estão destruindo os habitat dos pandas, obstruindo rotas de migração e prejudicando a saudável troca de genes entre representantes da espécie", diz Zhiyong. "E pode ser que tenhamos que deixar de lado algumas dessas construções, para diminuir a pressão sobre esses animais", completa.
Atualmente, há cerca de 1600 pandas vivendo na natureza, na China. No entanto, segundo a WWF, 43% dos habitats desses animais e 29% de sua população ainda não estão efetivamente protegidos por reservas naturais e áreas protegidas.
Fonte: Globo Rural

Agosto... mês do cachorro louco

Saiba porque a vacinação contra raiva é feita neste mês!


É dessa forma que muitas pessoas são alertadas sobre o perigo que a raiva representa para a saúde da população.

Realmente, embora o contágio possa acontecer durante todo o ano, é neste período que ocorre uma grande concentração de cadelas no cio em decorrência de condições climáticas, onde o aumento de luminosidade nesta época do ano, ativa sexualmente todos os mamíferos. Em função disso há uma maior aproximação e promiscuidade entre os animais propiciando a transmissão do vírus. A infecção ocorre por ferimento provocado por mordedura de um animal contaminado e ataca o cérebro, levando à morte. O maior transmissor da Raiva entre os animais, no Brasil, é o morcego. Os cães e gatos são os principais transmissores para os seres humanos.
O animal tem direito a consideração, à cura e à proteção do homem; por isso é preciso vacina-lo contra a Raiva.

Não substituindo o conselho de um veterinário, alerto que é prudente observar se o animal apresenta boa saúde, sem sinais de febre, vômitos, diarréia, inapetência, apatia, verminose, etc... antes de se aplicar a vacina, porque somente assim estará garantindo a imunização.

Não devem ser vacinadas fêmeas no período do cio, prenhes (gestante), amamentando e nem filhotes com idade inferior a 4 meses.

O uso de seringas descartáveis se faz necessário para que seja evitada a disseminação, caso alguma animal esteja portando agentes das moléstias infecciosas.
Procure orientação veterinária em caso de dúvida e lembre-se que amar um animal é muito mais do que alimentá-lo.

Cuidando bem da saúde vocês terão muitos anos juntos cheios de alegria.

AMAR É... VACINAR SEU ANIMAL.

Pesquisa explica funções do bico do tucano

Uma pesquisa da Unesp de Rio Claro, em São Paulo, foi buscar explicações sobre a função do bico do tucano. Tudo começou com uma fotografia bastante curiosa.
A beleza é indiscutível. Os olhos atentos revelam curiosidade. E não faltam palpites. O nome de origem indígena remete ao que mais chama atenção no animal. Tucano quer dizer bico exagerado. Há séculos cientistas se perguntam sobre a função dessa característica. Pesquisadores da Unesp de Rio Claro encontraram uma resposta.

Esse é o radiador do tucano. É por onde ele regula a temperatura do corpo. O bico tem todas as vantagens para fazer o trabalho.“Numa área superficial, que chega a cerca de 40% a 50% da área total da ave, o bico não é isolado. Então, permite troca fácil de calor com o ambiente. E tem fluxo sanguíneo ao longo de toda a estrutura do bico”, explicou o biólogo Dênis Andrade.

A ideia de comprovar o que antes era só uma suspeita surgiu há 15 anos, quando o professor de zoologia observou uma foto. “De um tucano dormindo. Ele cobriu o bico com a calda e com a asa”, contou Augusto Abe, professor de zoologia.

O projeto saiu da gaveta depois que o pesquisador canadense levou para a universidade uma câmera que capta temperatura. A ave foi colocada em uma geladeira. O equipamento infravermelho registrou as mudanças no corpo do animal com a variação do ambiente. Acima de 20 graus a circulação sanguínea aumenta e o bico fica vermelho na imagem. No frio, o bico fica azulado.“Seria mais ou menos como se colocar um casaco em uma situação de frio para evitar perder calor. E tirar o casaco numa situação de calor para se refrescar”, esclareceu o biólogo.

O bico do tucano é importante também na reprodução. Na hora do namoro, é com ele que o macho atrai a fêmea.


Fonte: Globo Rural