segunda-feira, 1 de junho de 2009

Trigêmeos de onça-pintada posam para fotos

Há quase dois meses a família de onças-pintadas do Tierpark, em Berlim, ganhou mais três membros de uma só vez: Atiero, Jumanes e Valdivia nasceram todos no dia 16 de abril.






Gado de desmatamento ilegal é consumido mundialmente

A ONG Greenpeace lança nesta segunda-feira (1º) relatório que afirma que a carne e o couro produzidos em áreas de desmatamento recente e ilegal na Amazônia são vendidos mundialmente. A organização ambientalista chama de ‘consumo cego’, a compra de produtos que ajudam a promover a destruição da floresta. Para mostrar que o gado produzido à custa de irregularidades ambientais chega a lugares tão distantes como a Ásia, a organização rastreou milhares de notas fiscais e guias de transporte.

Os documentos apontam, por exemplo, a negociação de gado oriundo de terra indígena e áreas embargadas pelo Ibama por excesso de desmatamento com grandes frigoríficos exportadores.

Gráfico divulgado no relatório do Greenpeace mostra a relação entre o aumento da área desmatada e a quantidade de cabeças de gado criadas na Amazônia.

A cadeia produtiva que absorve o gado “pirata” se estende até a Europa, a Ásia e a América do Norte, onde o couro é usado, segundo o Greenpeace, para a produção de calçados, bancos de couro para automóveis, entre outros produtos. A carne é revendida por cadeias de supermercados mundo afora. “Antes de exportar, os frigoríficos da região amazônica embarcam carne ou pele para fábricas processadoras a milhares de quilômetros de distância no sul do país.

Em diversos casos, processamento adicional é realizado nos países importadores antes que o produto final chegue ao mercado”, detalha o Greenpeace.

A organização critica o governo brasileiro por investir em grandes companhias do setor pecuário por meio do BNDES. “A expansão destes grupos é, efetivamente, um empreendimento conjunto com o governo brasileiro”, argumenta a organização ambientalista.


Fonte: G1


Zoo de Moscou mostra primeiro filhote de elefante nascido em 12 anos

Filhote de elefante de um mês brinca com adultos no zoológico de Moscou. O animal, ainda sem nome e pesando cerca de 100 kg, é o primeiro elefante nascido no zoológico em mais de 12 anos
(Foto: Oxana Onipko/AFP)

Orangotangos de fraldas causam polêmica na Malásia


Um santuário de filhotes de orangotangos na Malásia gerou polêmica por tratar os animais como se fossem bebês humanos. A fundação Ilha Orangotango, em Bukit Merah, localizada numa ilha de 35 acres no norte da Malásia, abriga 25 filhotes de orangotangos que usam fraldas, dormem em berços e são cuidados por enfermeiras. A instituição é uma grande atração para turistas, que tiram fotos dos animais no berçário.

Mas o cuidado dispensado aos animais, alimentados a cada duas horas pelas sete enfermeiras em serviço, não agrada especialistas, que dizem que essa não é a forma adequada para cuidar de animais selvagens em perigo de extinção. Monitorados 24 horas por dia, os animais tomam vitaminas, fazem exames de sangue e são tratados com aparelhos de alta-tecnologia do mesmo nível de uma unidade de pré-natal. "Eles cuidam deles como se fossem bebês porque esses animais perderam as mães ou houve algum outro problema", disse à BBC Brasil a Associação Australiana de Sobrevivência de Orangotangos de Bornéu.
"Há vários níveis, primeiro é o berçário, depois a escola na floresta, onde eles aprendem e ficam preparados para, mais tarde, serem transferidos ao seu habitat natural. Eles não se apegam às pessoas, mas é como cuidar de uma criança pequena", disse Susan Chen, da associação, que recentemente visitou o local.

Críticas

Segundo especialistas, o tratamento dado aos animais os distancia da realidade de seu habitat natural. "Até o momento nenhum dos animais foi libertado no habitat natural", disse Roy Sirinanne, veterinário que trabalha em zoológicos na Ásia por mais de 40 anos. "É ridículo ter orangotangos em fraldas. Como eles vão conseguir ser reintroduzidos na selva?", disse Sirinanne à mídia australiana. "Manter os animais em uma ilha em cativeiro não é um programa de conservação, pois é quase impossível colocá-los novamente nas florestas".
O Grupo Amigos da Terra, na Malásia, também se opõe ao santuário, que chama de "parque temático com vida selvagem em cativeiro". "Orangotangos criados em cativeiro não possuem resistência a doenças", disse Mohamad Idris, presidente da instituição.

Ecoturismo

O centro veterinário, aberto em 2000, foi inaugurado como um parque de ecoturismo, Um dos diretores, D. Sabapathy, admitiu que houve falhas que induziram a morte de animais entre os anos de 2000 e 2003. "Mas muito foi aprendido desde então.
O que queremos é proteger a espécie da extinção", disse. A fundação estuda e coleta dados de orangotangos confiscados no estado florestal de Sarawak, em Bornéu. "Depois de estudá-los os levaremos de volta a Sarawak", disse ele. Segundo Sabapathy, os filhotes são apenas removidos das mães no caso de estarem desnutridos, terem sido
rejeitados ou estarem correndo risco de vida. Cerca de 60 mil orangotangos vivem no habitat natural atualmente. Destes, 80% estão na Indonésia e o resto na Malásia.

Fonte: G1

terça-feira, 19 de maio de 2009

Lava a jato de cachorros

Um francês inventou uma máquina para lavar cachorros. O Dog-O-Matic ("lava a jato de cães"), criado pelo empresário francês Romain Jarry, de 31 anos, dá banho e seca os animais em cerca de 30 minutos.
Jarry abriu uma loja na cidade de St. Max, próxima a Nancy, no nordeste da França. A novidade vem fazendo sucesso entre os clientes. O empresário espera lançar a máquina na Grã-Bretanha no próximo ano.
A máquina lava cães de diferentes tamanhos. Os preços variam de 13 euros (cerca de R$ 36) para cães de pequeno porte, 22 euros (R$ 62) para os médios e 31 euros (R$ 87) para os grandes. O Dog-O-Matic também funciona com gatos.

O ciclo de lavagem e enxágue dura 5 minutos, e a secagem demora 25 minutos. A máquina usa água morna e um xampu especial que não irrita os olhos dos animais. O ciclo pode ser interrompido a qualquer momento pelo dono do animal.

Jarry diz que sua invenção tem sido boa para pessoas que têm cães e gatos que ficam muito agitados na hora do banho."Esta cabine é ótima para os donos de cães agitados durante o banho", diz Jarry. "Por não haver intervenção humana durante o banho, o cão acaba se acalmando sozinho, muito mais rápido do que se o dono estivesse tentando acalmá-lo."
Fonte: G1

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Frase do dia

"Infelizmente, em muitas regiões do Brasil o tráfico de fauna silvestre impera. Para acabar com o mesmo a dedicação de todos nós deve ser de sol a sol, incansável. Devemos estar determinados a extirpar da sociedade esta que é uma das piores modalidades de crime, um crime contra a Terra, contra a humanidade."
(M. Pavlenco, fundador da SOS FAUNA)

Tráfico de fauna silvestre

Todos os dias milhares de animais silvestres chegam aos grandes centros urbanos para alimentar um mercado de crueldade e ganância.
Você não vê, mas a degradação à nossa volta é imensurável. Veja um exemplo de uma única espécie traficada: em praticamente todos os bairros das periferias de grandes centros urbanos podemos encontrar grande incidência de aviculturas e casas de rações. Às vezes mesmo um bairro pequeno chega a comportar mais de 10 desses estabelecimentos. Em nossas pesquisas pudemos constatar que o menor desses estabelecimentos não vende menos que 120 a 150 kg de semente de girassol por mês (a maior parte deste alimento é consumida por papagaios vítimas do tráfico, encontrados nas residências das pessoas).
Cada papagaio consome uma média de 10 a 15 g de semente de girassol por dia, ou 300 a 450 g de semente de girassol por mês. Tomando-se como base uma avícola que vende um mínimo de 120 kg, certamente temos esse estabelecimento fornecendo alimento para mais de 250 papagaios.
As projeções, então, para todos os estabelecimentos do bairro, da cidade, do Brasil... são assustadoras.

NÚMEROS DO TRÁFICO


Por tratar-se esta de uma atividade ilícita, é praticamente impossível obter dados estatísticos em relação aos animais silvestres traficados. Temos certeza, porém, que do volume total apenas uma pequena porcentagem é apreendida; e destes animais, os que são apreendidos longe das regiões de captura (o que corresponde à maior parte deles) jamais retorna aos seus habitats de origem.
Como cada animal tem seu papel no ecossistema em que habita, o desequilíbrio causado aos biomas cada vez mais devastados de seus habitantes naturais é imenso - e uma séria ameaça à vida na Terra, à nossa vida no planeta.
MORTES NO TRÁFICO : 10 para 1 . Ou seria 1 para 10 ?

Constantemente são divulgados dados relativos ao número de animais que perdem a vida como conseqüência do tráfico. De acordo com estes dados, de cada DEZ animais retirados da natureza apenas UM chegaria ao seu destino com vida.
Não nos parece realista essa afirmação, uma vez que o animal silvestre é a moeda do traficante e, portanto, a perda destas vidas é, em outras palavras, prejuízo financeiro. Conhecendo a realidade do tráfico de ponta a ponta através do nosso serviço de inteligência in loco, podemos afirmar que a taxa de óbitos entre animais apreendidos do tráfico é muito pequena, na maioria dos casos inferior a 10%.

Isto, por outro lado, não significa que o traficante zele pelo bem estar dos seus bichos. Pelo contrário: as condições de captura e transporte comprovam a inescrupulosa atitude dessas pessoas perante a vida dos animais. Alguns mais frágeis não resistem a estas agressões.
Espaço reduzido a ponto do animal não poder se virar em seu compartimento, luzes permanentemente acesas para não haver a queda de metabolismo, estado de alerta constante, queda de temperatura ambiente costumam ser as condições enfrentadas pelos animais no transporte aos grandes centros urbanos, viagens estas que podem durar até 3 dias. O resultado é inevitavelmente stress elevadíssimo. Os animais tratados no pós apreensão precisam, além de atendimento imediato de rehidratação e fortalecimento, ser acondicionados em locais mais adequados e sempre que possível transferidos para recintos de pouco ruído e trânsito para restabelecer um certo grau de tranqüilidade ao seu redor. Nessas condições os animais estarão mais bem preparados para um novo transporte ao seu destino.

Fonte: SOS Fauna

Problemas de saúde que afetam crianças e cães

Há uma série de assuntos de saúde que devem ser tratados quando crianças e cães estão vivendo sob o mesmo teto. Analisamos alguns procedimentos de higiene a seguir para prevenir que seu cão transmita germes e doenças à suas crianças.

Cães, como os seres humanos, são suscetí­veis a uma variedade de doenças e condições que podem ser causadas ou pioradas por falta de higiene. Algumas doenças encontradas em cães podem ser transmitidas para seres humanos. Então, é essencial que certas regras de higiene sejam seguidas. Seguem algumas regras gerais que, quando seguidas de perto, devem reduzir bem o risco de seus filhos pegarem doenças do seu cão.

Infecções
Já que crianças pequenas muitas vezes não compreendem a importância de higiene pessoal, um filhote que ainda não foi ensinado a ir ao banheiro apresenta um risco para crianças. Elas podem colocar as mãos nas fezes do cão e pegar infecções ou ovos de nematelminto do chão. Crianças pequenas normalmente são menos resistentes do que adultos e podem pegar um tipo ameno ou sério de gastrenterite das fezes caninas.
Um adulto deve sempre supervisionar a criança enquanto lava as mãos após brincar com animais. É muito importante garantir que todas as fezes sejam removidas do quintal antes de crianças pequenas brincar. Treinadores qualificados darão conselhos sobre como treinar filhotes a usar o banheiro de forma rápida e eficiente.

Vacinação canina
Todos os filhotes requerem vacinas para cinomose, hepatite, parvovirose e leptospirose. Uma visita anual ao veterinário é normalmente necessária para a vacinação e também é uma boa chance para checar a saúde do animal.

Vermes
Vermes caninos como nematelminto, ancilóstomo, lombriga chicote e filarí­deo do coração podem ser facilmente controladas em casa. Filhotes são mais suscetí­veis a vermes e devem ser vermifugados regularmente, como aconselhado pelo veterinário. Fale com o veterinário para maiores informações. É essencial que todo o remédio para controle de vermes seja trancado em um armário à prova de crianças.
Com a exceção das tênias, vermes caninos adultos não podem ser transmitidos a pessoas. No entanto, as larvas podem migrar pela pele e órgãos de crianças e causar problemas. Vermifugue regularmente seus cães. Crianças podem pegar ovos de vermes de cães ou do chão. Garanta que seus filhos saibam lavar bem suas mãos.

Pulgas
Picadas de pulgas podem causar irritações nos humanos. O uso de inseticidas são um passo no controle do ciclo. Para ajudar a remover as pulgas, mantenha o cão limpo. O uso do aspirador e programas regulares de controle de pulgas são recomendáveis. Fale com o veterinário sobre o assunto.

Boas notícias: a caça às baleias no banco dos réus

São Paulo - Brasil — Foi dado início ao pré-julgamento de nossos ativistas em Aomori, no Japão e as notícias são boas: a corte apresentou uma série de lacunas presentes na acusação de Junichi Sato e Toru Suzuki.

Ambos estão sendo julgados por denunciar um escândalo na chamada “caça científica” de baleias promovida por aquele país e que o governo continua vergonhosamente tentando esconder.Primeiro, a corte reconheceu que a evidência da fraude não pode ser retirada. Depois, a questão que envolve a proteção de Junichi e Toru e suas ações sob a Declaração Internacional dos Direitos Humanos pode e será discutida durante o julgamento. E por último, foi solicitado que o promotor apresente testemunhas que não tinham sido ouvidas até então, o que pode se tornar fundamental no caso.

A promotoria já havia tentado retratar as ações de Junichi e Toru como um simples caso de roubo, impedindo assim qualquer discussão sobre contrabando. A corte, em uma atitude correta, se recusou aceitar a acusação, apontando que essa evidência não pode ser retirada do caso – pois comprova a intenção de Junichi e Toru de fazer vir à tona um escândalo muito maior dentro do governo japonês, promovido pelo seu programa de caça às baleias.
Carne de baleia proveniente do Santuário de Baleias da Antártica e interceptada pelo Greenpeace durante investigação sobre contrabando promovido por tripulantes do Nisshin Maru, navio-fábrica da frota baleeira japonesa.
Se acusados, Junichi e Toru podem pegar até dez anos de prisão. Em maio de 2008 ambos interceptaram uma caixa contrabandeada de carne de baleia a apresentaram ao Ministério Público que imediatamente abriu uma investigação sobre a possível corrupção envolvendo o programa de caça subsidiado pelo governo japonês. A investigação foi interrompida logo depois – no mesmo dia em que Junichi e Toru foram presos e o escritório do Greenpeace Japão revistado.

A corte também solicitou que a promotoria apresente suas provas. Isso inclui declarações feitas à polícia pelo “dono” da caixa interceptada, várias pessoas que forneceram a carne de baleia a ele e um empregado da frota baleeira da Kyodo Senpaku, que organizou o transporte da “bagagem pessoal” da tripulação do navio para as suas casas. “Com a opinião do promotor sendo rejeitada pela corte, ganhamos um apoio nesse caso e a oportunidade de provar o contrabando”, afirma Yuichi Kaido, advogado de defesa.

Na realidade, o que o promotor parece estar tentando fazer é manter o escândalo do contrabando de carne de baleia e muitas testemunhas do lado de fora do tribunal e longe da opinião pública. Tudo isso só fez com que os juízes ficassem mais intrigados sobre o caso.“O governo espera esconder esse escândalo colocando quem o denunciou em julgamento”, disse Jun Hosshikawa, diretor-executivo do Grenpeace Japão. “Apesar disso, a cada dia surgem mais provas e, no fim, é a caça às baleias que estará no banco dos réus.”


Fonte: Greenpeace

Reservas marinhas podem ser a última chance dos oceanos


Setenta porcento da superfície da Terra é coberta por oceanos e 3/4 da humanidade vive em áreas costeiras. Somos imensamente dependentes dos recursos marinhos - e ainda assim os oceanos estão enfrentando ameaças que incluem pesca excessiva, poluição, mudanças climáticas e caça às baleias. O novo relatório do Instituto Worldwatch, intitulado Oceanos em Perigo: Protegendo a Biodiversidade Marinha (texto em inglês), defende a criação dessas reservas marinhas, onde todas as atividades extrativas e destruidoras, incluindo a pesca, seriam proibidas.

O documento revela o estado lastimável em que se encontram os oceanos do mundo e dá o alerta para que governos comecem a se mexer para tomar medidas de proteção enquanto ainda há tempo.Escrito por um time de especialistas da unidade científica do Greenpeace localizada na universidade inglesa de Exeter, o relatório Oceanos em Perigo atualiza um estudo feito pelo mesmo grupo em 1998. Eles ficaram chocados com a escala e o grau de destruição que aconteceu em menos de uma década em várias partes do mundo.

"Os recentes estudos que realizamos mostram, entre outras coisas, que 90% dos peixes predadores do mundo, como tubarões, peixes-espadas e atuns, desapareceram devido à pesca excessiva praticada desde a década de 1950. Isso nos ajudou a expôr ao público o que vem acontecendo nas profundezas dos oceanos, algo pouco divulgado para a maior parte das pessoas," afirma Paul Johnston, cientista-chefe do Greenpeace.

O relatório detalha novas e emergentes ameaças, como o aumento da acidificação dos oceanos e destaca como a corrida dos países por recursos cada vez mais escassos está colocando o ecossistema marinho à beira do colapso.

O documento ilustra ainda como 76% dos estoques pesqueiros estão totalmente ou quase esgotados, uma estimativa corroborada pelos números levantados pela Organização para Agricultura e Alimentos das Nações Unidas (FAO), que sugere que 158 milhões de toneladas de peixe foram retiradas do mar mundo afora em 2005 - sete vezes o total de 1950.

O relatório também detalha as armadilhas das fazendas de peixe, a suposta panacéia para os problemas das reservas marinhas. As estatísticas são aqui também alarmantes: a produção de animais carnívoros como salmão e camarão exige duas vezes e meia a quantidade de alimento que outras espécies de peixes comerciais. Gastasse 20 quilos de peixe para cada quilo que um atum selvagem engorda em cativeiro. Isso tudo contribui para exaurir os recursos marinhos a um passo assustadoramente acelerado.

Problemas como o uso de redes de arrasto, que provocam danos enormes aos ecossistemas do fundo do mar, e a sobre-pesca na costa promovida pelos países em desenvolvimento, são exarcebados pelo fato de que 20% de toda a pesca no mundo é ilegal - e vale algo em torno de US$ 5 bilhões por ano. Enquanto países ricos têm recursos suficientes para controlar suas próprias águas ainda têm alguma chance de emplacar medidas para proteger os recursos marinhos, há pouca ou nenhuma regulamentação sobre a exploração dos recursos em águas internacionais - um assunto que precisa ser discutido urgentemente num nível internacional.

Apesar do sinistro cenário pintado, o relatório do Instituto Worldwatch reserva algumas esperançosas palavras sobre como enfrentar o problema, incluindo um pacote de medidas que, se implementadas, poderiam reverter a atual situação para uma mais salutar, restaurando a produtividade do mar de tempos atrás. A solução é estabelecer reservas marinhas por todos os oceanos, protegendo espécies e habitats vulneráveis, incrementando a pescaria além das fronteiras das reservas, e minimizando os piores impactos das mudanças climáticas.

As reservas marinhas são a ferramenta mais poderosa disponível para estancar o declínio das reservas marinhas de nossos oceanos e são igualmente aplicáveis tanto no alto-mar como nas regiões costeiras. Os oceanos têm um imenso poder de regeneração e onde reservas marinhas foram implantadas a vida local renasceu.

Se quisermos pescar amanhã, é preciso criar reservas marinhas hoje.


Fonte: Greenpeace

A graça de um filhote de jaguar negro

O recém-nascido jaguar negro passeia pelo Parque das Lendas, um zoológico de Lima, no Peru, neste fim de semana. Tudo, claro, sobre os cuidados da mamãe. O filhote, que nasceu no último mês de abril, é o quarto da espécie a nascer em cativeiro. Apesar de toda a sua graça, ela ainda não recebeu um nome. Alguém tem alguma sugestão?




Fonte: Época


Amor entre girafas

O amor e o carinho estão reinando entre essa família de girafas, no zoológico de Berlim, na Alemanha. O papai girafa Naruk (que aparece na segunda foto sozinho com o filhote) e a mamãe Kibaya estão cheios de cuidados com o filhote, Shani, que nasceu há apenas doze dias. Desse jeito, ele vai crescer mimado!





terça-feira, 12 de maio de 2009

União Europeia proíbe a venda de produtos derivados de focas

A WSPA parabeniza o Parlamento Europeu por fechar 27 mercados nacionais para produtos derivados de focas caçadas com fins comerciais. O voto histórico de hoje prova que a mobilização das pessoas pode, sim, provocar mudanças positivas.
O parlamento apoiou de forma esmagadora a proibição: 550 Membros do Parlamento Europeu votaram a favor e 49, contra.
Em vigor a partir de 2010, a
proibição da UE sobre a venda de produtos derivados de focas aumenta a expectativa de vida de milhares de focas que pareciam destinadas a sofrer com os revólveres e bastões das caças comerciais.
A Gerente de Programas de Mamíferos Marinhos da WSPA, Claire Bass, celebrou a vitória:
– Os povos da Europa foram claros ao demandar a proibição, e o Parlamento os escutou. Muitas pessoas e instituições lutaram por isso, especialmente a Humane Society International (HSI), o (IFAW), muitas de nossas afiliadas e
a própria WSPA. Todos devem ser parabenizados.
O resultado de hoje mostra o poder da união na proteção dos animais: o texto da regulação reconhece que a oposição pública em relação à caça de focas foi um fator decisivo para a proibição.

Focas mais protegidas: o que o voto significa

A proibição reconhece a crueldade extrema e inaceitável da caça comercial de focas.
Enquanto o Canadá e a Noruega ameaçam registrar queixa, a legislação é sólida. Grupos de proteção animal estão seguros de que a proibição está de acordo com as diretrizes da Organização Mundial do Comércio.
A proibição contém uma exceção, para a venda limitada de produtos da caça de subsistência, levada a cabo por comunidades indígenas, mas os mercados europeus estarão firmemente fechados para produtos da caça vasta e com fins lucrativos do Canadá, da Namíbia e de outros países – responsáveis pela morte desumana de centenas de milhares de focas a cada ano.
Uma vitória significativa para o bem-estar animal
Esta proibição cria um imenso vazio no mercado de produtos de focas: a UE detém cerca de um quarto do comércio mundial. Essa é uma tendência global: a Rússia baniu a caça de focas há poucas semanas; os Estados Unidos e o México já proibiram a venda de produtos derivados de focas.
O colapso da caça comercial de focas do Canadá – a maior caça de mamíferos marinhos do mundo – pode se tornar inevitável. Os próprios caçadores decidiram não caçar mais neste ano, alegando a falta de demanda por produtos de focas.
– Este é um importante marco dos esforços internacionais para proteger as focas. Hoje estamos um grande passo mais perto de tornar o sangue nas bancadas de gelo e nas praias uma coisa do passado –, Claire concluiu.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

5a Cãominhada


A 5ª Cãominhada, promovida pelo Parque Vila Germânica, já tem data marcada. No dia 24 de maio, a partir das 9h, cãezinhos e seus donos estarão entretidos numa manhã de lazer e descontração em frente ao setor 3 da Vila Germânica. Os interessados em participar do evento devem se inscrever até o dia 20 de maio, pelo e-mail caominhadablu@hotmail.com ou pelo telefone 3326-6901.

De acordo com Margaret Nascimento, coordenadora da Cãominhada, os cães de grande porte devem usar focinheiras e estar com a vacinação em dia. “Aconselhamos levar a carteirinha de vacinação para qualquer eventualidade”, lembra Margaret. Durante o período da manhã haverá apresentações de Agility, provas de obstáculos para cães e sorteio de brindes.

Programação:

9h - Recepção dos cães.

10h - Saída da Cãominhada.

11h - Apresentação de Agility e sorteio de brindes.

12h – Encerramento.

Serviço:

O que: 5ª Cãominhada.

Quando: Dia 24 de maio.

Onde: Em frente ao Setor 3 da Vila Germânica.

Como: Inscrições até o dia 20 de maio, pelo e-mail caominhadablu@hotmail.com ou pelo telefone 3326-6901, com Margaret.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Rejeição à comida?

"Meu cachorro gosta de sua comida num dia e se recusa a comê-la no dia seguinte."
"Meu gato está dando um novo significado à expressão "enjoado para comer".

A rejeição ao alimento que estes donos de animais de estimação estão descrevendo deve-se, geralmente, aos hábitos alimentares que eles próprios ajudaram seus animais a estabelecer.Antes de tratarmos das causas que levam os animais de estimação a se tornarem enjoados para comer, uma palavra de precaução. Algumas vezes, a recusa em comer é um sinal de doença. Se seu animal não for normalmente caprichoso em relação ao seu alimento e se você tem evitado criar hábitos que o levem a isto, então, será conveniente fazer uma visita ao seu veterinário. Conheça seu animal de estimação.

Saiba o que é normal para ele em termos de hábitos alimentares, comportamento e aparência. Qualquer desvio em relação aos seus hábitos normais pode ser um sinal de doença. Talvez uma das causas mais comuns que levam os animais de estimação a não quererem comer resultem da concepção errônea de que eles precisam de tanta variedade em suas dietas quanto os seres humanos. Alguns donos de animais de estimação se esquecem de que os seres humanos requerem uma alimentação variada como uma forma de garantir o consumo de refeições nutricionalmente balanceadas. Um alimento de boa qualidade para animais de estimação tem um balanceamento correto de todos os nutrientes requeridos por eles, juntamente com um alto nível de palatabilidade.

Oferecer variedade na alimentação de um animal de estimação encoraja-o a rejeitar um alimento só para ver o que será oferecido da próxima vez. Quando você encontrar uma dieta nutricionalmente completa e balanceada que agrade seu animal de estimação, mantenha-a.O problema pode ser um membro indulgente da família, e não o animal. Ao oferecer snacks próprios dos seres humanos e sobras de comida, a fome do seu animal será satisfeita com todas estas coisas gostosas e, então, ele se recusará a comer ou lambiscará um pouco do alimento que ele deveria estar comendo.

Alguns cães mostram-se ávidos a comer um certo alimento para animais de estimação por vários dias. De repente, esta avidez desaparece e eles passam a comer com relutância ou a se recusar a comer por alguns dias. Esta recusa pode ser a própria tentativa do cão de controlar sua ingestão de calorias. Quando um cão aprende que comer agrada seu dono, ele logo começa a comer para agradá-lo. Algumas vezes, palavras de estímulo e afeição quando o alimento é oferecido reforçará este comportamento de comer para agradar. O excesso de alimentação pode levar um cão, assim como os seres humanos, a ter uma sensação de desconforto. Ele tentará aliviar este seu desconforto deixando de comer ou comendo muito pouco do seu alimento.

Muitos donos de animais de estimação comentam que seus cães comem menos na época do calor. Isto não é algo fora do comum. Estudos mostram que, via de regra, os cães precisam de 7,5% a menos de calorias.

Os hábitos alimentares de um gato não devem ser confundidos com sua rejeição ao alimento. Os gatos, em sua maioria, tendem a comer ocasionalmente. Eles mordiscam seu alimento, vão embora e voltam, periodicamente, para mordiscar mais um pouco. Raramente eles comem de forma voraz. O fato deles comerem ocasionalmente leva, algumas vezes, à interpretação de que eles não estão gostando de uma certa dieta.

Alguns animais de estimação incorrem no que a comunidade veterinária descreve como "ousadia dietética". Independentemente de quão bem alimentados sejam estes animais, eles "atacam" as latas de lixo. Se os ataques forem bem sucedidos, eles perderão o interesse pela sua dieta regular. O hábito de comer lixo também pode ser uma prática perigosa, podendo resultar em vômitos ou diarréia ou na ingestão de alimentos contaminados ou produtos químicos tóxicos.

Afim de evitar esta ousadia, tome providências para assegurar que seu animal não tenha acesso aos lixos da casa, porão ou garagem. Examine as latas de lixo em seu pátio. Certifique-se de que elas têm tampas que fecham de forma bem justa. Visando a proteção dos próprios animais de estimação e para que eles possam ser bons vizinhos, não se deve permitir que os mesmos perambulem pelos pátios dos vizinhos. Se, por razões de saúde ou outros motivos, você tiver que mudar a dieta do seu animal de estimação, faça-o gradualmente, num período de sete a dez dias. Acrescente uma pequena quantidade da nova dieta ao alimento que já está sendo administrado. Cada dia, aumente a quantidade da nova dieta e diminua a quantidade da antiga. Esta mudança gradual de dieta ajuda a evitar distúrbios digestivos.

Uma Consideração Final

Ocasionalmente, uma suplementação é necessária por razões médicas. Quando um animal de estimação saudável é alimentado com uma dieta nutricionalmente completa e balanceada, deve-se evitar a suplementação. A suplementação da dieta de animais de estimação não é necessária, podendo perturbar o equilíbrio de nutrientes da alimentação dos mesmos. A suplementação com sobras de comida também pode levar o animal de estimação a se tornar exigente para comer.