Os especialistas, da Universidade de Manchester e do Zoológico de Chester, exploraram uma densa floresta tropical localizada em um centro de pesquisa que reúne mais de 50 espécies de anfíbios.
A repórter da BBC Rebecca Morelle acompanhou a expedição. A área de preservação de 45 hectares é povoada por animais dos mais variados tamanhos, formas e cores e foi criada em 2002 por Brian Kubicki.
Kubicki diz que passou os últimos cinco anos conservando e modificando o local para transformá-lo em um "paraíso para os anfíbios".
Ele diz que uma grande ameaça aos animais é um fungo que dizimou boa parte dos sapos, rãs e pererecas em outras regiões da Costa Rica.
A repórter conta que parte das pesquisas é realizada à noite, quando "as florestas ganham vida". "Assim que acendi a lanterna, eu me dei conta que este era o caso", diz Morelle. "Uma legião de mariposas, mosquitos e outros bichos levitavam logo em frente ao meu rosto."
Entre as espécies raras encontradas está uma rã selvagem que emite um som parecido com um miado quando capturada por um predador.
Outra espécie rara é a rã flecha venenosa. Os anfíbios se alimentam de insetos minúsculos, de onde vem o seu veneno. As cores fortes são indicação de quão venenosas elas são.
O veneno pode matar animais e afetar humanos. Se atingir os olhos, o líquido pode causar cegueira temporária.
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