Segundo a lenda, existia num templo um gato branco, de pelo comprido, que era o fiel companheiro de um sacerdote. Quando este morreu, assassinado por invasores, o gato pulou para cima do corpo de seu dono e aí ficou, para evitar que alguém se aproximasse. Nesse momento, sua pelagem foi ficando cor de creme. Os olhos dourados tornaram-se azuis e as patas, nariz, orelhas e cauda, azuis - cinzentos. Apenas os quatro pés, que estavam em contato com o corpo do defunto, permaneceram brancos. Depois disso, todos os outros gatos criados nos templos ficaram iguais a ele.
Ao que tudo indica, o Sagrado da Birmânia descende dos gatos que eram venerados como deuses nos templos budistas da Birmânia (atual Myanmar), na Ásia, no século XV. Os sacerdotes acreditavam que os fiéis retornavam à Terra na forma de gatos.
Há várias descrições da chegada dos primeiros exemplares da raça à Europa.Uma delas foi quando uma gata grávida Sagrado da Birmânia, vinda num navio para a França, única sobrevivente de todos os gatos que embarcaram , veio por volta de 1920, e assim foram cruzados os gatos consanguineamente ou com outras raças para aprimorá-lo.
A raça moderna foi fundada por "Wong Mau", um Sagrado da Birmânia - levado para os EUA em 1930 - que foi cruzado com um Siamês. É provável que tenha havido importações posteriores da Birmânia. Mas o fato é que em 1936 a raça já se tornara suficientemente pura para ser reconhecida nos EUA.
Na França, a raça foi oficialmente reconhecida em 1952. Os selecionadores franceses incluíram na descendência o sangue dos Siameses e dos Persas brancos, este último responsável pela pelagem macia e semilonga do Sagrado da Birmânia. A história da raça, que divergiu durante a última metade da década de 1940, produziu dois tipos distintos de Sagrado da Birmânia: o gato inglês tem um porte mais oriental, e o americano é mais robusto.
Na França, a raça foi oficialmente reconhecida em 1952. Os selecionadores franceses incluíram na descendência o sangue dos Siameses e dos Persas brancos, este último responsável pela pelagem macia e semilonga do Sagrado da Birmânia. A história da raça, que divergiu durante a última metade da década de 1940, produziu dois tipos distintos de Sagrado da Birmânia: o gato inglês tem um porte mais oriental, e o americano é mais robusto.
Um grande conjunto de fatores faz com que o Sagrado da Birmânia mereça destaque:
- A marcação ponteada, que já foi característica única dos gatos siameses. Essa marcação que pode apresentar variedades.
- As fantásticas luvas, inspiradoras do conto "O Gato de Botas". Estas luvas que são de difícil perfeita obtenção.
- Os grandes olhos de azul profundo, que não têm como passar despercebidos.
- E para completar, a maciez da pelagem, que quando tocada lembra seda pura.
Fonte: Animal World
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