O aquecimento global ameaça devastar as populações de peixes na Grande Barreira de Corais da Austrália e aumentar a probabilidade de um colapso da indústria pesqueira, advertiram durante a semana especialistas australianos.
A vulnerabilidade dos corais frente às mudanças climáticas já é algo confirmado pelos cientistas, mas agora se considera que os peixes que vivem junto às barreiras também correm risco, revelou o Centro de Estudos de Corais da Universidade James Cook da Austrália.
"Já verificamos episódios de mortes maciças de corais como resultado de águas mais quentes em conseqüência do aquecimento global. O problema para os peixes que vivem nos corais é que quando estes morrem não têm para onde ir", disse Philip Munday, especialista do Centro.
Munday explicou que existem cerca de 4.000 espécies de peixes que vivem nos ambientes dos corais, e são o sustento de cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo.
O pesquisador acrescentou que os peixes dos corais muitas vezes nascem longe desses meios, já que os ovos são arrastados pelas correntes marinhas. Mas os recém-nascidos sempre retornam aos corais.
"Mas se os corais sofrerem danos importantes ou sua composição for alterada pelo aquecimento global, esse processo pode ser alterado", explicou.
"Ao mesmo tempo, essas crias podem ser afetadas pelas mudanças na temperatura da água e pela acidificação dos oceanos", acrescentou.
Munday considera que os peixes podem emigrar para outros corais em águas mais frias.
Mas esta não é uma opção na Grande Barreira de Corais da Austrália porque simplesmente já não há espaço para a expansão.
"Efetivamente, isso signfica que algumas espécies terão seus habitats reduzidos pelas temperaturas da água em aumento, o que as deixa mais suscetíveis a alterações, como o embranquecimento dos corais, ou a atividades humanas, como a pesca".
A pesquisa do Centro foi publicada na revista Fish and Fisheries e será abordada em julho em um simpósio sobre corais que será realizado na Flórida, Estados Unidos.
A vulnerabilidade dos corais frente às mudanças climáticas já é algo confirmado pelos cientistas, mas agora se considera que os peixes que vivem junto às barreiras também correm risco, revelou o Centro de Estudos de Corais da Universidade James Cook da Austrália.
"Já verificamos episódios de mortes maciças de corais como resultado de águas mais quentes em conseqüência do aquecimento global. O problema para os peixes que vivem nos corais é que quando estes morrem não têm para onde ir", disse Philip Munday, especialista do Centro.
Munday explicou que existem cerca de 4.000 espécies de peixes que vivem nos ambientes dos corais, e são o sustento de cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo.
O pesquisador acrescentou que os peixes dos corais muitas vezes nascem longe desses meios, já que os ovos são arrastados pelas correntes marinhas. Mas os recém-nascidos sempre retornam aos corais.
"Mas se os corais sofrerem danos importantes ou sua composição for alterada pelo aquecimento global, esse processo pode ser alterado", explicou.
"Ao mesmo tempo, essas crias podem ser afetadas pelas mudanças na temperatura da água e pela acidificação dos oceanos", acrescentou.
Munday considera que os peixes podem emigrar para outros corais em águas mais frias.
Mas esta não é uma opção na Grande Barreira de Corais da Austrália porque simplesmente já não há espaço para a expansão.
"Efetivamente, isso signfica que algumas espécies terão seus habitats reduzidos pelas temperaturas da água em aumento, o que as deixa mais suscetíveis a alterações, como o embranquecimento dos corais, ou a atividades humanas, como a pesca".
A pesquisa do Centro foi publicada na revista Fish and Fisheries e será abordada em julho em um simpósio sobre corais que será realizado na Flórida, Estados Unidos.
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