"Silêncio, porque hoje estamos com sorte", disse o educador ambiental Jorge Lezama, assim que os lobos de rio se aproximaram do nosso barco que navegava sobre as águas do Lago Sandoval, na Amazônia sul do Peru. O lugar faz parte da Reserva Nacional Tambopata, um daqueles poucos cantos do mundo onde ainda é possível encontrar animais em risco de extinção soltos na natureza.
Durante sete dias de expedição pela área e arredores da reserva peruana, os visitantes puderam conferir diferentes espécies, entre elas a ameaçada lobo de rio (Pteronura brasiliensis). "A Nutria gigante, como também é chamada, foi alvo de caçadores no século passado, mas hoje é vigiada pela população local, que encontrou no turismo de observação de animais uma via para o seu desenvolvimento econômico", explica o educador da Sociedade Zoológica de Francfort, ONG que promove desde 1971 programas de investigação e conservação da espécie no departamento de Madre de Dios, região de Tambopata.
Com a exploração do ecoturismo a partir da década de 90, a reserva também está entre os principais destinos dos chamados "birdwatchers", turistas que viajam a diversas partes do mundo, exclusivamente, para observar e fotografar pássaros. O principal atrativo de Tambopata é a "Collpa Colorado", palavra do idioma quíchua que denomina os depósitos de argila concentrados em barrancos à beira do rio. Localizada às margens do Rio Tambopata, a "Collpa Colorado" recebe, todas as manhãs, centenas de araras e louros que chegam para comer a argila rica em sais minerais, essenciais para a sua digestão.
O canto e colorido das aves transformam a cerimônia de "collpeo" em um verdadeiro espetáculo da natureza. "Para apreciá-lo é fundamental acordar às 4h da manhã e chegar ao esconderijo para a observação da "Collpa" junto com os primeiros raios de sol", explica Ramon Delucchi, diretor da Inotawa Expeditions, uma das empresas de turismo que opera o passeio que está a 7 horas de barco de Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. Entre as espécies que podem ser observadas se destaca a arara Cabeça Azul (Ara Couloni), em perigo de extinção.
Durante sete dias de expedição pela área e arredores da reserva peruana, os visitantes puderam conferir diferentes espécies, entre elas a ameaçada lobo de rio (Pteronura brasiliensis). "A Nutria gigante, como também é chamada, foi alvo de caçadores no século passado, mas hoje é vigiada pela população local, que encontrou no turismo de observação de animais uma via para o seu desenvolvimento econômico", explica o educador da Sociedade Zoológica de Francfort, ONG que promove desde 1971 programas de investigação e conservação da espécie no departamento de Madre de Dios, região de Tambopata.
Com a exploração do ecoturismo a partir da década de 90, a reserva também está entre os principais destinos dos chamados "birdwatchers", turistas que viajam a diversas partes do mundo, exclusivamente, para observar e fotografar pássaros. O principal atrativo de Tambopata é a "Collpa Colorado", palavra do idioma quíchua que denomina os depósitos de argila concentrados em barrancos à beira do rio. Localizada às margens do Rio Tambopata, a "Collpa Colorado" recebe, todas as manhãs, centenas de araras e louros que chegam para comer a argila rica em sais minerais, essenciais para a sua digestão.
O canto e colorido das aves transformam a cerimônia de "collpeo" em um verdadeiro espetáculo da natureza. "Para apreciá-lo é fundamental acordar às 4h da manhã e chegar ao esconderijo para a observação da "Collpa" junto com os primeiros raios de sol", explica Ramon Delucchi, diretor da Inotawa Expeditions, uma das empresas de turismo que opera o passeio que está a 7 horas de barco de Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. Entre as espécies que podem ser observadas se destaca a arara Cabeça Azul (Ara Couloni), em perigo de extinção.
Em seus mais de 278 mil hectares de floresta tropical, a Reserva Nacional Tambopata é reconhecida internacionalmente por concentrar uma das maiores diversidades de fauna do planeta: 103 espécies de anfíbios, 169 de mamíferos, 103 de répteis, 205 de peixes, além de dois recordes mundiais, 1.200 tipos de borboletas e 632 variedades de aves. Um dos últimos refúgios de vida selvagem da Amazônia.
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