




Fonte: Época
Esses peixes, por sua vez, eram a fonte primordial de alimentação das águias americanas. "As lontras marinhas tiveram efeito considerável sobre as comunidades marinhas que vivem perto da costa", disse Robert Anthony, o diretor científico do projeto.
"Os efeitos se fazem sentir ao longo de todo o sistema e afetam indiretamente uma série de espécies, entre as quais as águas americanas "outro predador que se alimenta no topo da cadeia alimentícia".
Dos peixes às aves
Anthony e seus colegas reuniram informações detalhadas sobre as águias americanas das ilhas Aleutas no começo dos anos 90, quando a população de lontras marinhas do arquipélago era relativamente elevada. Os pesquisadores retornaram ao local 10 anos mais tarde, e constataram que a população de lontras marinhas havia reduzido em 90%.
Dicas essenciais:
Dicas básicas:
Diante das ameaças cada vez mais sombrias de devastação do santuário verde da Amazônia, tornam-se escassas as possibilidades de sobrevivência das maravilhosas araras. A biologia dessas aves ainda não foi convenientemente estudada, pelo menos uma espécie está à beira da extinção (a ararinha-azul-cinzenta) e a magnífica arara-azul, que não é gregária, vive aos casais, nunca foi numerosa. Se houver real interesse na preservação desse inestimável patrimônio ornitológico, é preciso agir depressa.
Do regime alimentar das araras constam os frutos de diversas palmáceas, além dos produzidos por muitas árvores amazônicas (japacanim, jataí, muirajussara e outras, chamadas vulgarmente comida de arara'). É nas palmáceas, aliás, que preferem fazer seus ninhos, particularmente nos estipes velhos dos buritis, que escavam para esse fim, conforme pôde observar o botânico Hoehne.
Nossos indígenas sempre deram grande apreço às longas penas caudais das araras, confeccionando com elas seus ornamentos.
Ainda hoje tal hábito é mantido, o que não é de se admirar; pois o colorido intenso dessas aves deslumbra a todos que podem admirar-Ihes a maravilha da plumagem. Essas autênticas jóias aladas, típicas representantes da avifauna tropical, não podem sucumbir ante a voragem irresponsável do desequilíbrio ecológico. Devem sobreviver através dos tempos, como um legado da Natureza aos nossos descendentes. Isto só depende de nós.
Fonte: Animal World
Vômitos e diarréias, por exemplo, são sintomas comuns a diversos tipos de doenças, inclusive, de doenças graves, tais como pancreatite e doenças renais. A obesidade, por sua vez, que hoje já afeta 25% dos cães e gatos dos países ocidentais - segundo relatório da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos - pode desencadear problemas renais e também diabetes. A doença, aliás, já atinge 1 dentre 500 cães e 1 dentre 200 gatos, de acordo com a Associação Americana de Diabetes.
Para evitar que as doenças se agravem é importante um acompanhamento especializado. Atualmente, as clínicas veterinárias contam com equipamentos de alta tecnologia para a facilidade, conveniência e melhoria do atendimento aos animais. A análise bioquímica, por exemplo, é uma orientadora na escolha de um tratamento adequado e na monitorização dos resultados do mesmo.
De acordo com o médico veterinário Regis Christiano Ribeiro, formado pela Universidade de São Paulo com especializações no Royal College of Veterinary e Clínica Judith Iffey, de Londres, os monitores não detectam doenças, mas sim a presença ou não de certas substâncias químicas no sangue: "Um animal que apresenta repetições de vômitos ou diarréia, por exemplo, deve ser analisado com cuidado para a obtenção de um correto diagnóstico. Vômitos e diarréias podem ser sinais de uréia elevada, indicativo de doença renal, mas podem também ser sintomas de pancreatite. Um exame bioquímico do sangue desse paciente poderá resolver essa dúvida", informa dr. Regis.
Hoje em dia, os animais não precisam ser encaminhados aos laboratórios especializados, pois já é possível a realização da análise bioquímica dentro da própria clínica veterinária, com a utilização de monitores para testes rápidos que disponibilizam os resultados entre 3 e 4 minutos. Desta forma, é possível que seja realizada a análise de parâmetros como creatinina, uréia (verificação renal), TGP e TGO (enzimas que indicam alterações no fígado), glicose, entre outros.
A peça foi tirada de um carrinho de brinquedo. Tonka virou notícia e, assim que sua foto com a prótese improvisada foi publicada nos jornais, ela foi adotada.
A lista apresenta na seqüência Motala, a elefanta de salto alto. Motala pisou em uma mina (bomba enterrada) na fronteira entre a Tailândia e Mianmar em 1999. Uma explosão atingiu sua pata esquerda dianteira. Os veterinários conseguiram salvar a pata, mas ela ficou mais curta que as outras.
No hospital Amigos dos Elefantes Asiáticos, em 2005, ela começou a usar a prótese com enchimento de serragem que ostenta orgulhosa até hoje.
A pônei Molly foi abandonada por seus proprietários quando o furacão Katrina castigou a Louisiana, em 2005.
Ela passou semanas vagando sem destino até ser resgatada e levada a um abrigo de animais. Lá, foi atacada por um pitbull e quase morreu. Sua perna direita ficou terrivelmente ferida e infeccionou.
Os veterinários achavam que a hora da pequena égua tinha chegado. Foi então que o cirurgião Rustin Moore percebeu que ela não sentia dores e ainda era amistosa com quem se aproximava. Moore concordou em amputar a perna abaixo do joelho. Uma “canela” artificial temporária foi adaptada. Molly saiu da clínica por conta própria, sem ajuda. Hoje ela é considerada um exemplo de superação para éguas e cavalos ao redor do mundo.
Outro destaque é Fuji, o golfinho que perdeu o rabo. Durante décadas, ele encantou as crianças que visitavam um aquário de Okinawa, no Japão. Até que uma doença misteriosa começou a corroer suas nadadeiras.
Para salvar sua vida, quase toda a cauda teve que ser amputada. Mas a cauda de um golfinho é o seu motor. Sem ela, eles não podem nadar, pular ou mergulhar.
Por isso, engenheiros da fábrica de pneus Bridgestone (famosa por equipar carros de Fórmula 1) se dedicaram a projetar um rabo de borracha para Fuji.
Os primeiros modelos não funcionaram muito bem. Fuji se acertou com o terceiro modelo, feito de borracha com recheio de espuma. E voltou a nadar quase tão bem quanto um golfinho normal.
Quando o bico de uma ave é danificado, ela pode perder a capacidade de comer, beber e caçar. O resultado: a morte. A cegonha Uzonka teve parte do bico destroçado por humanos. Mas também teve muita sorte.
Ela foi encontrada em um bosque no Alasca. O visual ficou muito bom, mas os veterinários voluntários que cuidaram de Beauty prometeram dar a ela, ainda este ano, um bico feito de material mais resistente, possivelmente titânio.
Antes que alguém diga que todo o empenho das pessoas que ajudaram esses animais não passou de perda de tempo e dinheiro, aqui vai a opinião de um especialista.
Em entrevista à revista “Veja” em junho, o francês Denis Marcellin-Little, professor de medicina veterinária na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, afirmou: "O progresso na área de próteses veterinárias é hoje de extrema utilidade para o aperfeiçoamento dos modelos usados por pessoas".
Fonte: G1
"O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua necessidade, enquanto o homem a ignora." (Demócrito)